domingo, 28 de abril de 2013

Papo de AlunA com Rainara Maia egressa do curso de Sistema de Informação (Campus de Quixadá)



Apresentação
Olá pessoal, me chamo Rainara Maia. Fiz parte da primeira turma de Sistemas de Informação da UFC, campus em Quixadá e atualmente sou aluna de mestrado em Ciência da Computação na UFC, integrante do Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e Sistemas (GREat), no qual minha linha de pesquisa é Engenharia de Software.
Enfrentando novos desafios
O mestrado não era uma opção para mim no início da faculdade, mas, com o passar dos semestres, fui adquirindo mais conhecimento e experiência, o que me levou a um enorme interesse de cursar um mestrado acadêmico. Minha primeira opção foi fazer o mestrado da UFC, porque era a universidade onde eu já estava trabalhando em pesquisa através do GREat. Eu me formei no meio do ano, mas, o programa de mestrado do Departamento de Computação (DC) da UFC (MDCC - Mestrado e Doutorado em Ciência da Computação) realiza seleções apenas no final do ano. Minha atual orientadora me sugeriu fazer as disciplinas do mestrado como “ouvinte” e ao mesmo tempo trabalhar no GREat. Como funciona isso de “ouvinte”? Para quem não sabe, “ouvinte” é um aluno que não está matriculado na disciplina, mas que, previamente, conversou com o professor para participar dela como se estivesse realmente matriculado (o aluno será avaliado da mesma forma) e depois aproveitar a nota no sistema acadêmico. Então foi isso que fiz. Esse semestre foi muito difícil pra mim, porque eu não sabia se iria ser selecionada para fazer o mestrado. Muitas vezes, achava que estava perdendo tempo, o que foi um pensamento totalmente errado. A minha aprovação nas disciplinas como ouvinte contou pontos na seleção do mestrado.
Adaptação
Meu novo mundo então era encarar as disciplinas do MDCC. Probabilidade e processos estocásticos e Construção e análise de algoritmos (CAnA) foram as disciplinas mais difíceis. Elas requerem muito esforço e muitas horas por dia de estudo. É preciso ter muita dedicação e paciência. Eu passei em todas elas e agora estou na melhor parte do mestrado, que é a pesquisa da dissertação. Ser a melhor parte, não significa ser fácil, também é preciso muita dedicação e concentração para a leitura de artigos. Outras atividades que realizo no mestrado são: organização de reuniões semanais do meu grupo de pesquisa, participação em outros trabalhos de pesquisa na área de testes de software e monitorias de disciplinas.
Além dessas atividades, eu entrei para um projeto de pesquisa aprovado e financiado pela FUNCAP – Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Esse projeto tem sido desenvolvido em parceria com o Laboratório de Automação, Mecânica e Informática Industrial e Humana (Laboratoire d’Automatique de Mécanique et d’Informatique Industrielles et Humaines - LAMIH) na Universidade de Valenciennes et do Hainaut-Cambrésis (UVHC), localizada na França. O objetivo do projeto é a criação de uma abordagem baseada em medições para avaliar a qualidade da interação humano-computador em sistemas ubíquos (meu tema de mestrado). Esse projeto financia intercâmbios de estágio de alunos no mestrado e doutorado. Eu fui chamada pela minha orientadora Rossana Andrade para fazer o intercâmbio de um mês na França e essa foi a experiência mais incrível que já tive em toda minha vida. Eu poderia escrever umas 10 páginas somente sobre essa experiência, mas vou resumir como foi minha estadia por lá :)
Para começar, a viagem de ida, além dos voos, tive que pegar um trem de Paris para a cidade que ia ficar (Valenciennes). Logo de cara, fiquei impressionada com a qualidade do sistema de transporte na França. Lá a cultura de trens é muito grande e o transporte realmente funciona. Em Valenciennes, eu fiquei na residência universitária do campus. É uma residência gigantesca, com vários blocos de quartos, possui cozinhas, lavanderia, espaço de convivência e uma cafeteria, onde você pode fazer todas as refeições (todas pagas, mas baratas). Lá vivem estudantes de várias partes do mundo! Todos os dias eu ia a pé para o laboratório de pesquisa (LAMIH) realizar as atividades do projeto. Pude conhecer vários professores, pesquisadores, estudantes de doutorado e alguns trabalhos de pesquisa. Constatei algumas coisas, uma delas é que nossa pesquisa (Brasil/UFC) não é inferior à pesquisa deles. Estamos no mesmo patamar. 
Com relação ao idioma, antes de viajar, fiquei muito receosa, porque não sei falar francês. Logo que fiquei sabendo que ia viajar, me matriculei em um curso pela internet, bem focado para viagens. Nele pude aprender o básico do básico e conseguia me virar quando estava sozinha. O interessante mesmo foi poder praticar meu inglês lá. Dentro da universidade, eu interagia e conversava com os colegas de laboratório o tempo inteiro em inglês!!! Participei de reuniões em inglês também. Foi sensacional! Fora da universidade (lojas, supermercados, cafeterias, restaurantes) era muito difícil as pessoas falarem em inglês, então eu tinha que me virar com o pouco francês que sabia e através de muitas mímicas. Foi bem interessante, porque consegui me virar bem. Gostei tanto que continuo a estudar francês :)
Também tive a oportunidade de conhecer outras cidades na França, como Paris e Lille e até mesmo Bruxelas, capital da Bélgica. Fiquei muito impressionada como é tão rápido ir de um país para outro. A cidade onde eu estava ficava a menos de 30 minutos da Bélgica. Fazer esse intercâmbio foi uma experiência muito gratificante e, acima de tudo, muito produtiva, tive a oportunidade de discutir e fechar meu tema de dissertação. 



Experiências Importantes
Eu tive várias experiências que me ajudaram nesse novo contexto. A primeira delas foi ser bolsista do PET. Através dessa bolsa eu participei de diversas atividades, tais como organização do WTISC, grupos de estudos, monitoria, atividades de extensão. Todas elas contribuíram muito para meu crescimento e minha formação, afinal foi a primeira experiência profissional que tive.
A segunda experiência importante foi a mobilidade acadêmica realizada em Fortaleza. Através dela, eu pude entrar para o GREat e também cursar as disciplinas em Fortaleza. O interessante é que algumas disciplinas no DC são juntas com a pós-graduação. Você vivencia como é uma disciplina na pós-graduação. Isso é muito bacana para quem está na dúvida de fazer um mestrado na UFC. Outro ponto que vale ressaltar é que uma das disciplinas que eu fiz no DC, tinha como atividade a entrega de resumos e resenhas de artigos científicos toda semana e escrita de trabalho em formato de artigo. A maioria dos artigos era em inglês. Sendo assim, acabei vivenciando atividades que hoje tenho que fazer no mestrado (artigos) e ainda, melhorei bastante meu inglês. Essa é uma sugestão minha para o campus de Quixadá: disciplinas que exijam mais esse tipo de atividade para os semestres avançados.
Finalizando, fazer a disciplina de TCC sob a orientação do professor Lincoln Rocha contribuiu muito na minha decisão de fazer um mestrado. Através dessa disciplina, pude vivenciar fortemente atividade de pesquisa e escrita, além de ter sido. Um ponto interessante e que vale a pena ressaltar aqui é que após a finalização do TCC, publicamos o trabalho em um encontro regional (ERCEMAPI). Isso é muito bom para os alunos e professores, pois podemos ver o trabalho sendo reconhecido por outros professores fora do campus.
O que poderia ter feito diferente?
Várias são as experiências que eu poderia ter tido. Eu deveria ter começado a estudar inglês mais cedo na graduação (isso daria tempo para já ter começado um segundo idioma). Poderia ter tirado mais dúvidas em sala de aula. Por último, deveria ter feito mais minicursos em outras áreas, além de ES, ou seja, não ficar presa somente na minha área.
Conselhos
Alguns conselhos seriam: 

  • Estudar inglês o mais cedo possível. Nunca se sabe quando uma grande oportunidade vai aparecer para você e, como meus colegas já disseram anteriormente, inglês é fundamental tanto no mercado, quanto na academia; 
  • Não ter medo de errar ou vergonha de tirar dúvidas em sala de aula, pois a hora de errar é essa mesmo. Se você está errando é porque você está tentando e estudando, certamente seu erro vai te levar ao aprendizado, então, não poupem seus professores :) 

  • Por último é: não tenham medo de mudanças! Mudar SEMPRE é bom, você sempre aprende algo. Você pode até sofrer, mas com certeza, algo diferente você conheceu, algo diferente você aprendeu e essas experiências só te fazem crescer! Então não percam tempo, encarem novos estágios, novos minicursos, novas cidades, novos projetos e novos mundos!

É isso gente, eu espero que tenham gostado do meu papo de alunA, um grande abraço a todos e bons estudos!

Papo de aluno com Mário Sérgio Rodrigues Falcão do curso de Bacharelado em Engenharia de Software (Campus Quixadá)





Olá, meu nome é Mário Sérgio Rodrigues Falcão, estudo Engenharia de Software na Universidade Federal do Ceará campus Quixadá e terminei o terceiro semestre do curso de ES e agora estou participando do programa  Ciências sem  Fronteiras.

Sou natural de Fortaleza – CE, mas a maior parte da vida passei em São Luís - MA. Desde dos 17 anos sai de casa em busca de realizar um sonho e alcançar metas acadêmicas, sempre tentando me aperfeiçoar ao máximo que posso encontrei suporte e oportunidades dentro da UFC que jamais pensei que iria conseguir.

No presente momento estou cursando engenharia da computação na Universidade Miguel Hernández, que evidentemente tem um excelente ritmo no que se refere a transmissão de conhecimento, infra estrutura e apoio do professorado. Felizmente não tem sido muito laborioso adaptar-se ao caminhar das aulas, entretanto há diversos outros fatores indispensáveis como a mudança drástica de clima, tipo de alimentação, cultura das pessoas e a irrefutável necessidade de se aprender com fluência o idioma oficial da Espanha, Castelhano  É preciso estar disposto e preparado psicologicamente para estar em um país que não seja o seu de origem, sem conhecer nada ou ninguém e ter que  "viver".

No principio, iniciei o curso de castelhano com outros companheiros brasileiros e segui o ritmo proposto pela universidade sobre as disciplinas ofertadas. Por supuesto(certamente), ao começo das aulas não foi algo muito trivial devido ao idioma, ainda que seja uma linguagem originada do latim como o português há muitas palavras que possui escrita e pronúncia diferente, além do mais as pessoas falam rápido e com expressões regionais que não se aprende em um livro, mas sim em conversações do dia-a-dia, entretanto com o passar dos dias e a convivência com pessoas do idioma o avanço foi notório e depois de 4 meses já não existia tanta dificuldade.

Estudo em uma universidade espanhola que é pública, mas a primeira vista de qualquer brasileiro não iria assemelhar-se a tal, pois o suporte e infraestrutura que há aqui supera minha universidade brasileira. É muito visado o desenvolvimento de atividades práticas em cada disciplina, geralmente a nota divide-se em 40% teoria e 60% prática. A universidade tem muitos convênios com empresas locais e regionais, ou seja, ainda que seja um país atualmente em crise a qualquer momento se pode conseguir algum emprego por aqui (remunerado ou não), dispomos de diversas ferramentas pagas da Microsoft e materiais didáticos não gratuitos, isto sempre esta disponível para todos os alunos. Como a universidade tem convênios com a Microsoft, nas disciplinas de programação é mais comum manejarmos ferramentas de tal do que ferramentas livres, mas todas são vistas e utilizadas em trabalhos propostos pelos professores.
Não digo que qualquer aluno esteja preparado para isso, mas grande parte dos alunos da Universidade Federal do Ceará sim que estão. Os prazos para entregas de trabalho e provas geralmente são mais estendidos e flexíveis. Pode - se dizer que " Não há rigor, sim qualidade de ensino ".
Dentro da UFC conheço mentes muito inteligentes, jovens cheios de potencial e que não deixam nada a desejar para os que eu conheci aqui. A UFC precisa oferecer mais suporte de forma geral, incentivar cada vez mais o desenvolvimento de projetos e mostrar aos estudantes como funciona o mercado de trabalho, claro que a teoria é importante mas há muitas coisas que passa no comércio de tecnologia que não se aprende na universidade,  inserir um estudante no mercado de trabalho significa incentivá-lo e ensiná-lo com o que realmente ele vai lidar.


Algumas disciplinas que fiz no Brasil me ajudaram muito com as disciplinas que já cursei e estou cursando aqui, principalmente ao que se refere a linguagens de programação em geral, sou muito grato aos meus professores por me avisarem como estudar a linguagem Java iria ser importante, e realmente esta sendo muito necessário de momento no que se refere a JavaME, Android, applet java, JSP e etc.

De forma geral posso dizer que as principais experiências que tive na UFC foi o aprendizado que recebi nas disciplinas, irrefutavelmente utilizei quase tudo que aprendi para me aprender melhor as disciplinas ofertadas aqui. Por outro lado, estou tendo a oportunidade de ter um estágio na Espanha  e aprendendo metodologias de trabalho diferentes do que já tinha visto foi minha principal experiência até agora deis de que cheguei.
Para quem deseja estudar no exterior, seja aonde for é extremamente importante o aprendizado do inglês, sempre dar o melhor de si e nunca pensar que algo que você estude não irá te dar retorno. Todo conhecimento acadêmico adquirido pode te colocar em situações que o precisem, e se você sabe e o outro não, vai ser o diferencial no seu destaque.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Papo de Aluno com Pedro Teixeira de Araújo do curso de Ciências da Computação (Sede Fortaleza)


Meu nome é Pedro Teixeira de Araujo e sou estudante do curso de ciência da computação pela Universidade Federal do Ceará. Sou natural de Fortaleza, e atualmente estou morando na cidade de Sudbury, localizada no Canadá. Cursei computação na UFC até o meu sétimo semestre. Minhas expectativas para minha vida acadêmica eram bem diferentes da realidade. Quando entrei na universidade, pensava que iria estudar bem menos do que estudava no ensino médio, mas acabei tendo que estudar pelo menos três vezes mais para conseguir passar em todas as cadeiras do primeiro semestre, o curso de computação se mostrou bem mais difícil do que eu estava esperando. 

Desde que entrei na universidade, tinha o sonho de fazer um intercambio em outro país, mas, por não ter um desempenho acadêmico exemplar, acabei deixando esse sonho um pouco de lado. Todos os editais de intercambio exigiam altos índices de rendimento acadêmico e tolerância zero quanto a reprovações. Quando estava cursando meu sexto semestre, foi aberto o primeiro edital para o programa ciência sem fronteiras, onde eu vi que conseguiria preencher todos os requerimentos e fiz a minha inscrição para o programa, meio sem esperança, mas só para ver no que iria dar.  Para minha surpresa e de muitos outros, fui o único selecionado naquele semestre para partir para a próxima fase do programa, mas por causa da minha nota no TOEFL, não consegui passar na segunda fase. Mas eu sou brasileiro e num desisto tão fácil... 

Depois de não ter passado na primeira fase, lembro-me de muitos amigos brincando pelo fato de eu ter tido coragem de aplicar para o programa com meu rendimento acadêmico, mas nunca liguei muito para o que falavam, até porque os métodos de avaliação não dizem absolutamente nada sobre o que eu sei ou sobre o que eu sou. Foi então que foi aberto o edital para o Canadá, onde a nota do TOEFL exigida era mais baixa. Apliquei novamente para o programa e dessa vez fui aceito pela Laurentian University of Sudbury, uma excelente universidade localizada ao norte da província de Ontário, que me ofertou um curso de inglês antes de começar a estudar na universidade. Estudei inglês por 4 meses, e após fazer uma prova de proficiência novamente, pude começar a estudar na universidade.


Estudantes Internacionais de Inglês

Atualmente, estou no meu primeiro semestre cursando as aulas de computação. As aulas aqui são bastante diferentes do estilo do Brasil, temos poucas aulas e os professores passam exercícios praticamente toda semana, o que mantém os alunos estudando todo o tempo, independente de prova ou não. E esses exercícios valem uma boa porcentagem da nota final, o que faz os alunos entregar todos os exercícios. Esse foi um ponto que demorei bastante para me acostumar, pois toda semana tinha pelo menos 2 ou 3 trabalhos para entregar, o que mantém realmente muito ocupado com a universidade. O frio também foi um grande problema no inicio, pois essa cidade tem temperaturas muito baixas durante o inverno, e muito comuns você acordar e a temperatura estar a -20 graus Celsius, o que no começo foi um grande desafio pra mim, pois não estava atento a alguns detalhes que um frio extremo traz, como por exemplo, o cabelo, orelha e nariz congelados. Mas depois de certo tempo, isso se tornou muito comum para mim, e tudo uma questão de adaptação. 

Um grande diferencial aqui é o calendário unificado, no inicio das cadeiras, os professores marcam as provas de acordo com as outras cadeiras do curso, de modo que não tenham muitas provas no mesmo dia, e entregam um documento explicando exatamente como vão ser feitas as avaliações, quando serão feitas, a porcentagem de cada avaliação que será feita, entre outros. A estrutura física da universidade é exemplar e eles mantêm poucos alunos por sala de aula. Dentre os meus cursos de computação, não tenho mais que 20 alunos por turma, o que facilita bastante o contato com o professor para tirar duvidas ou para pedir alguma explicação. Os alunos do curso, assim como muitos canadenses em geral, são muito prestativos, sempre perguntam se estou precisando de ajuda e se mostram dispostos a ajudar no que for preciso.

O ensino que tive no Brasil me foi bastante útil, o curso de computação da UFC não deixa nada a desejar quanto ao que estou vendo aqui, mas uma grande diferença que vejo e o foco que e dado ao curso: No Brasil, os professores focam mais os aspectos matemáticos, deixando para os alunos a tarefa de aprender as tecnologias que estão sendo usadas atualmente, já aqui, eles focam bastantes tecnologias e incentivam bastante os estágios, existe ate a opção do aluno prolongar o curso para 5 anos, ao fazer menos cadeiras e estagiar ao mesmo tempo desde o segundo semestre.

Em minha opinião, o curso de computação da UFC se mostrou muito bem, quando comparado no cenário internacional. Eu acho que a ideia do calendário unificado, levando em consideração todas as cadeiras do curso seria uma boa ideia para ser usado no Brasil, assim como o foco em tecnologias utilizadas no mercado, o que realmente ajuda na formação dos alunos que não querem seguir o meio acadêmico.  
Até agora, esse intercambio tem se mostrado bastante enriquecedor para mim, tive a oportunidade de conhecer pessoas de todas as partes do mundo, pois o Canadá é um pais extremamente multicultural, aqui tem gente de toda parte do mundo. O que foi bastante interessante para mim, e que nessa universidade eles receberam 42 brasileiros, tem gente de toda parte do Brasil, alunos de quase todos os estados, e ta sendo bem legal porque estou conhecendo muito sobre o Brasil também.  


Brasileiros na semana internacional



Bom, para quem esta querendo fazer um intercambio, o meu conselho e: Não desista, não ligue para o que as outras pessoas falam, siga tentando ate que um dia vai da certo! Tente manter um bom índice acadêmico e aprenda uma língua o mais rápido possível, pois as oportunidades vão aparecer. E se tiver em dúvida de qual pais você vai escolher, venha para o Canada, esse pais merece a fama que tem de um dos melhores para se morar: pessoas aqui são extremamente educadas e se importam com os outros, e um pais gigante, que dá a oportunidade para muitos estrangeiros.


Visite a página da Laurentian University of Sudbury
Visite a página do Departamento de Computação


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Papo de Aluno com Luis Gustavo Coutinho do Rego

Apresentação

Meu nome é Luis Gustavo Coutinho do Rego e sou estudante do curso Ciência da Computação pela Universidade Federal do Ceara (UFC). Atualmente sou bolsista do programa Ciência Sem Fronteiras na Saint John’s University, NYC.

Sou natural de Quixeramobim e mudei para Fortaleza com o intuito de me preparar melhor para o vestibular.

No primeiro semestre da minha graduação,  fui selecionado como voluntário para o Programa de Educação Tutorial (PET) onde permaneci por um ano e meio. Logo após, consegui uma bolsa de iniciação cientifica, estudando otimização de algoritmos por um ano.

No final do quinto semestre, fui aprovado para o Ciência sem Fronteiras.

O processo inteiro foi uma verdadeira batalha, mas esse era o meu sonho desde o ensino médio e eu não podia desistir. Me inscrevi em Agosto de 2011 para o primeiro edital. Depois de duas tentativas no TOEFL, muita burocracia e a frustração de ter sido alocado para uma universidade por engano, finalmente recebi a carta de aceitação da SJU em Junho de 2012 (Aqui já vai a primeira dica: não desista, por mais que pareça cansativo e impossível! ).


               Figure 1 - Biblioteca da Saint John's University

Descrição da vida acadêmica

Acho que o ritmo aqui e mais corrido e dinâmico. Você interage mais com seus professores e colegas de turma. Não tive nenhuma dificuldade em me adaptar. Provavelmente o que eu estranhei mais foram os horários das aulas. Tem umas coisas meio estranhas: uma aula começa as 10:50 e termina 13:50!

Uma coisa muito boa e provavelmente acontece por ser uma universidade particular, e que todos os materiais são muito novos e tudo funciona corretamente. Não tenho nada a reclamar da infraestrutura daqui. Todos os alunos aqui tem direito a um laptop para fazer seus trabalhos, o que e de muita ajuda.

Existem vários bons lugares para estudar, desde salas em grupo de todos os tamanhos, passando por um café para uma discussão com um colega de classe, ate cabines individuais com iluminação para um estudo mais individualizado.

Aqui o ritmo e bem diferente da UFC, a começar pela duração das aulas. Não temos nenhuma disciplina com mais de três creditos. As aulas são rápidas e os professores aprofundam só no que realmente interessa, no que o aluno teria dificuldades de aprender sozinho. Eles se importam muito com os alunos e realmente querem que você aprenda aquilo que esta sendo ensinado. São totalmente disponíveis e atenciosos. Todos os professores são bem dinâmicos e querem que o aluno interaja com a aula dando sugestões e soluções para problemas.

Em todas as aulas temos homeworks para fazer e são muitos. Uma coisa que eu achei bem diferente e que no Brasil geralmente temos que fazer pouca leitura no livro. Aqui, lemos um ou dois capítulos por aula. Os trabalhos são bem práticos e você se envolve bastante. Aqui na SJU, o curso em geral e bem voltado para a prática e para o mercado de trabalho, então temos muitos trabalhos que se parecem com situações que iríamos encontrar na vida real.

Outra coisa que é muito legal é a estrutura do curso e como você escolhe suas disciplinas. Depois que você escolhe seu curso (aqui eles chamam de Major), você pode escolher uma especialidade (aqui eles chamam de Minor). Então, por exemplo, seu Major pode ser Computer Science e seu Minor Computer Forensics. Acho que isso ajuda os alunos do curso, pois eles não vão ter que fazer disciplinas muito difíceis de áreas que não lhe interessam.

Reflexão sobre a vida universitária

A metodologia de ensino aqui e bem mais voltada pra prática. Fica difícil fazer um contraponto com o Departamento de Computação da UFC, que tem um caráter mais teórico. Parece-me que nas aulas no Brasil os professores tem um monte de informações armazenas e jogam tudo para os alunos seguindo o caminho do livro texto. Aqui, alem dos professores saberem a teoria, eles dão exemplos bem práticos para os conteúdos.

Sobre o dia a dia, tente aprender mais sobre o que e ser um universitário nesse novo pais. Faça amizades e contatos. Converse com professores e procure se destacar. Envolva-se no que for possível. Aqui na STJ temos muitos eventos com caráter de integração dos alunos. Eu sempre procuro participar desses eventos para, alem de descansar um pouco, treinar meu inglês e fazer novas amizades.

Provavelmente você vai para uma universidade na qual você não será o único brasileiro. Não ande somente com eles! Tente fazer outros contatos e ganhar experiência com os nativos.



Quais são as sugestões que você daria para mudar o ensino que você teve?

Definitivamente acho uma excelente ideia e a questão de cada aluno ter um Major e um Minor. E como se fosse uma ênfase (coisa que já temos em alguns cursos da UFC). Já esta na hora de atualizarmos a matriz curricular do nosso curso.

Uma coisa que é muito boa que vejo por aqui e o calendário bem definido de todas as aulas. Antes do período de provas, temos 3 dias de folga para nos prepararmos melhor para as avaliações. Organização e tudo e acho que falta um pouco de esforço coletivo por parte dos professores da UFC.

Acho que os professores também deveriam tentar passar uma visão mais pratica dos assuntos e deixarem um pouco de ler slides (sim, alguns professores do DC fazem isso!). Sei que isso não é fácil mas definitivamente chama a atenção dos alunos e nos motiva muito mais.

Experiencias aprendidas

Só por participar de um intercâmbio você se torna outra pessoa. Sua visão de mundo vai ser muito mais ampla. O conhecimento que você vai adquirir e enorme. Você vai aprender a se virar sozinho. Depois de um intercambio você percebe que não existe mais limites para os seus sonhos. E só correr atrás!

Conselhos

1.     Não desista dos seus sonhos! Um intercambio não e nada fácil de se conseguir, muito menos de vive-lo.
2.     Comece um curso de idioma (de preferência que ajude você a ir para o pais que você quer).
3.     Se envolva mais com a universidade. Aproveite os programas que ela tem.
4.     Seja independente. Não espere que os outros façam alguma coisa por você.

No mais, acho que e isso que tenho a dizer. Boa sorte a todos que vão tentar um intercambio!

Abraços!


Figure 2 - Brasileiros na STJ



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Papo do Aluno com Renan Bandeira


Apresentação

Olá leitores do Papo do Aluno, me chamo Renan Bandeira e curso Ciência da Computação na Universidade Federal do Ceará. Nasci em Recife-PE, mas desde meus 8 meses de vida vivo em Fortaleza. Na UFC, fiz todas as disciplinas obrigatórias, restando apenas 1 semestre (22 créditos opcionais) para que eu me graduasse.  Aqui em Salamanca (sou bolsista Ciência sem Fronteiras – Espanha) faço 4 disciplinas no ano, 2 em cada semestre.
Sempre tive o sonho de fazer um intercâmbio, desde o meu ensino médio, mas nunca pensei que isso fosse possível – e foi, aos 45 minutos do segundo  tempo, mas foi. Além disso, sempre quis ajudar ao máximo a universidade e participar do que fosse possível, nunca quis ser só mais um na UFC. Creio que atingi minhas expectativas, pois fui do PET, estagiei e agora faço intercâmbio, só me faltou uma Iniciação Científica.

Vida Acadêmica
Como me faltava apenas 22 créditos e opcionais, foi muito difícil decidir o que fazer. Busquei não me preocupar com o aproveitamento da disciplina ou com notas, e sim com o que realmente me interessava ver ali.  Além disso, o curso que faço aqui é Ingeniería Informática (como se fosse Engenharia da Computação).
Semestre passado fiz duas disciplinas: Gestión de Proyectos (Gestão de Projetos) e Ingeniería del Software II (Engenharia de Software II). As disciplinas aqui, por mais teóricas que sejam tem práticas (aulas de laboratório). Pareceu-me um pouco chato até, porque essas disciplinas eram essencialmente teóricas com conteúdo e tínhamos aulas de laboratório para fazer os documentos pdf. As aulas são sempre com apresentação de slides, com cada detalhe bem explicado, até o desnecessário. Gostei muito da disciplina de Gestão, pois é algo novo que não tem na UFC e ensina a calcular esforço do projeto, calcular preço do projeto baseado no esforço, etc e em Engenharia eu gostei o fato de eles explicarem Engenharia Web, já que as aplicações Web têm um grande potencial hoje em dia para crescer mais e mais e as pessoas programam Web sem nenhum padrão.
Sobre a maneira de avaliar, eu já acho que o Brasil ganha fácil. Eu diria que aqui a avaliação é como um vestibular, pois tem um exame final que vale de 40 a 70% da nota e, por mais aprovado que você esteja (a média é 5, se esse exame vale 40% você pode já ter no máximo média 6), você tem que tirar no mínimo 4. Cada professor faz de uma maneira diferente. No meu caso, tive um exame que caiu uma questão de marcar perguntando qual dos padrões citados havia sido criado na Europa e outra vez apareceu uma pergunta valendo 0.5 pontos para que eu dissesse o que eu tinha achado da disciplina. Em compensação, na disciplina de Engenharia de Software foram 3 questões abertas e não caiu todo o conteúdo. Uma das unidades tinham 18 padrões de projeto  e a primeira questão era pra desenhar a UML e falar sobre um padrão específico. Nota-se que a avaliação é muito “decoreba” e isso faz com que os alunos se desliguem dos estudos na maior parte do semestre e estudam basicamente no mês do semestre. Bibliotecas funcionando 24h, todas lotadas sempre nessa época e, fora dessa época, as festas de terça-feira a sábado são os locais lotados da cidade. E, claro, como eu sinto falta dos exercícios que os professores brasileiros costumam passar! Me sinto perdido muitas vezes aqui por falta de exercícios!
Mas a rotina não é só universidade. Agora você está só, vivendo com estranhos. Agora você tem que fazer seu almoço, limpar os pratos, fazer faxina e estudar (além de administrar suas finanças). Organização é tudo, também temos que ter vida social, pois ninguém é de ferro. Isso sem falar que suas aulas são em outro idioma e vai custar um pouco para você escutar o outro idioma como escuta seu idioma nativo, principalmente se você só anda com brasileiros. Não faça isso. Ande com alguns brasileiros, mas também ande com pessoas de outras nacionalidades, outras culturas, outra forma de ser.
Eu diria que o Brasil em certos pontos não está tão mal como parece. A maneira de avaliar me parece melhor, a divulgação dos grupos de pesquisa também. Os eventos da área são mais divulgados, inclusive pela universidade. O que falta é uma reforma curricular. Nem tudo está errado (aqui, por exemplo, teoria da computação e compiladores é optativa, mas isso eu também discordo). A parte matemática vai bem e atualizada, mas não é o que parece na parte da informática em si. Sinto muita falta de disciplinas que se importem com a Web, com segurança, com administração de sistemas, etc. Pode até ser que elas sejam opcionais, mas é relevante hoje em dia. No Brasil, o aluno é importante e tem grande relevância. Aqui temos um horário de tutoria com o professor, mas não temos monitores e os grupos de pesquisa não são divulgados. Em compensação, a base matemática deles é melhor, pois o ensino médio deles é focado na área que eles querem. Por exemplo, se querem exatas, eles focam na matemática e esquecem um pouco da geografia e chegam na universidade sabendo derivar.

Experiências e Sugestões
Creio que o maior aprendizado de um intercâmbio não está dentro da sala de aula, mas isso não quer dizer que você não deve estudar. Pra mim foi algo totalmente diferente de muita gente, pois não procurei viver com brasileiros. Moro com espanhóis e isso me ajudou a melhorar meu espanhol e a vivenciar cada detalhe de sua cultura. Tenho amigos brasileiros, claro, pois quando mais necessitamos, são os brasileiros os nossos amigos mais íntimos, não tem jeito.
É imprescindível o aprendizado a lidar com o mundo, a viver só sem depender de ninguém. É um momento que você finalmente se sente um adulto por completo. Sempre fui muito independente e nunca pedi nada a minha família, mas quando precisava comer, sacava dinheiro da minha bolsa e comprava um lanche, por exemplo. Agora consigo cozinhar. Aprendi palavras de vários idiomas, costumes de diversas nacionalidades, gírias em espanhol, principalmente (isso você não aprende em curso nem fazendo compras. Só se aprende com os nativos). Longe da família, me aproximei mais de Deus. E foi na igreja que encontrei gente aberta, do mundo todo. Aqui não é fácil fazer amigos na faculdade, o pessoal é muito fechado. O inglês ajuda muito, mas é algo que nem sugiro porque imagino que você, leitor, já saiba (até porque no nosso curso é necessário para bibliografias em inglês). E, claro, uma sugestão que repeti várias vezes aqui: nunca ande SOMENTE com brasileiros. Tenha amigos brasileiros, mas não SÓ tenha amigos brasileiros. Procure viver sua vida como se estivesse no Brasil, seja você mesmo e procure aprender ao máximo, seja onde for, seja o que for.

Acampamento de Outono em Esmoriz, Portugal – Jovens do mundo inteiro


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Papo de Aluno com Klairton de Lima Brito


Apresentação
Olá, meu nome é Klairton de Lima Brito e curso sistemas de informação pela Universidade Federal do Ceará campus Quixadá.

Sou natural de Quixeramobim uma cidade cerca de 50km de Quixadá, cheguei a cursar até o 7º semestre do curso e atualmente sou bolsista pelo programa ciência sem fronteiras na Espanha.

Vida acadêmica

Estou cursando Ingeniería Informática na Universidad de Jaén, o ritmo aqui é bastante puxado, visto que o ritmo da UJA é um pouco diferente do ritmo que eu tinha na UFC, todas as disciplinas que faço são 50% de aulas teóricas e 50% de aulas práticas podendo ser ou não com o mesmo professor(a), praticamente toda semana tenho trabalhos práticos de cada disciplina para entregar que compõem uma parte da nota prática.





A adaptação não foi assim tão fácil, principalmente quando notei que em algumas disciplinas no começo do semestre existem trabalhos dirigidos onde se deve entregar no final do semestre seguindo as instruções dada pelo professor(a), até aí tudo bem, chega a ser bastante parecido com o ritmo na UFC, só que me deparei com uma grande quantidade de alunos que na segunda semana de aula que já chegavam na sala com o trabalho praticamente pronto, aquilo me assustou bastante porque como creio que grande maioria dos aluno no Brasil e eu particularmente nunca tive esse costume de fazer os trabalhos com tanta antecedência.




Outra coisa que demorei em me acostumar foi com o estilo de aula, na UFC se pode perceber que entre os professores e alunos existe uma relação amigável que torna as aulas mais produtivas, aqui só tive aula com um professor que se assemelha com o estilo de aula da UFC, as demais aulas quando o professor entra em sala só se escuta um barulho novamente quando a aula acaba, as aulas são frias, com pouca interação entre aluno e professor(a) e não existe a preocupação do professor em saber como está o rendimento dos alunos sobre o conteúdo e onde estão as maiores dificuldades da turma, diferentemente de como ocorre da UFC.

Não posso dizer que me adaptei 100% a esse novo ritmo, mas que consegui acompanha-lo não deixando acumular exercícios e procurando resolve-los o mais cedo possível, já que isso me ajuda a fixar o conteúdo dado em sala de aula, mas uma vez ou outra me pego com um exercício em cima da data de entrega ou coisa do tipo.

Comparações

Fazendo uma comparação em relação ao ensino percebi que os professores da UFC e o conteúdo dado não deixam em nada a desejar em relação a UJA, os pontos onde notei que a UJA leva vantagem sobre a UFC campus Quixadá foram:

Estrutura




Os inúmeros laboratórios são bem amplos e organizados com computadores novos das marcas mais bem conceituadas atualmente como: DELL, LENOVO e Apple. E também laboratórios equipados para práticas de rede e com equipamentos de hardware, onde eu nunca tive a oportunidade de ter aula por não ser as disciplinas que faço, mas pude ver os laboratórios e perguntei aos alunos da minha sala como funcionava. 

Ferramentas
Apesar de toda a estrutura física dos laboratórios o que me chamou atenção mesmo foi quando comecei a utilizar os computadores e percebi a quantidade de ferramentas pagas instaladas nas máquinas que vão desde ferramentas de desenvolvimentos, controle de rede e até de projeto. Um tempo depois conversando com alguns alunos descobri que a universidade ainda tem uma parceria com a microsoft onde a partir dos meus dados da universidade posso instalar alguns programas gratuitamente no meu computador pessoal, que vão desde sistema operacionais até ferramenta de desenvolvimento.

Pesquisa
Depois de conferir a estrutura da universidade fiquei curioso em saber como seria o nível de pesquisa aqui, então fui buscar os grupos de pesquisas da universidade existentes voltado para o meu curso. Como resultado encontrei vários grupos de pesquisa divididos por áreas onde em um deles fui conversar com uma professora que fazia parte do grupo para obter mais informações de como funcionava mais ou menos o ritmo de pesquisa, então ela me explicou que o grupo é dividido em vários temas onde existem pessoas pesquisando para criação de artigos e ferramentas, e lá ela me mostrou também o site oficial do grupo com os membros, publicações e trabalhos realizados. (Que por sinal são muitos.)

Sugestões

Uma sugestão que tenho é tentar balancear mais as aulas práticas e teóricas e sobre o calendário de disciplinas, pois o calendário de disciplinas aqui achei bem interessante e com algumas adaptações poderia ser bem utilizado na UFC. 

Resumidamente até o 5º semestre as disciplinas são iguais para todos e sem nenhuma disciplina optativa, na teoria essas disciplinas ofertadas são aquelas fundamentais ou que vão servir de ponto de partida para outras mais avançadas. A partir do 6º semestre surgem 3 ramos(áreas como por exemplo: desenvolvimento, controle de projeto e redes) com as disciplinas já definidas para cada ramo, e no 7º semestre ainda existem disciplinas definidas para cada ramo só que em quantidade bem menor e também com espaço para algumas disciplinas optativas, já no 8º semestre existem somente disciplinas optativas.

Uma vez escolhido o ramo que o aluno pretende seguir ele deve sempre seguir esse ramo até o fim do curso, como até o 5º semestre as disciplinas são iguais para todos os alunos já é possível ter uma ideia de qual ramo que o aluno se identifica mais e ele terá a certeza de que as disciplinas futuras serão ofertadas, pois já estão definidas em cada ramo. E ele ainda terá a opção de fazer as disciplinas optativas.

Experiências Importantes

- O ensino que tive no Brasil principalmente na parte de programação foi muito bom, pois aqui não tive dificuldade de acompanhar conteúdo voltado para parte de programação, isso graças a base que eu ganhei na UFC.

Brasil
- Uma experiência que tive na UFC onde na UJA não existe foi ser bolsista de monitoria, que faz com que o aluno tenha um esforço maior nas disciplinas que ele se identifique visando concorrer uma bolsa e tentar ajudar alguns alunos que tenham dificuldades sobre o conteúdo. 

Espanha 
Ter o contato com pessoas de outras nacionalidades aprendendo sobre a cultura, idioma e o ensino é algo fantástico, e não falo somente com pessoas da Espanha, pois como a universidade aqui conta com diversos convênios com outras universidades e com programas de mobilidade internacional existem alunos de todas as partes do mundo estudando aqui.

Conselhos

1º - APRENDA inglês o mais rápido possível, isso vai te ajudar muito.
2º - Não tenha medo de aprender aquilo que você AINDA não sabe.
3º - ORGANIZE seu tempo.

Papo de Aluno na Rede

Blog do Prof. Palazzo
http://palazzo.pro.br/wordpress/2012/12/papo-de-aluno/


Portal Administração UFC - Cariri

Portal do Engenharia de Software - UFC Quixadá
http://www.es.ufc.br/?p=182

Blog sobre Assuntos Profissionais do professor Adolfo Neto (DAINF-UTFPR)
http://qeondb.blogspot.pt/2013/02/indicacoes-de-blogs-papo-de-aluno-e.html

Página do professor Gilson Volpato
http://gilsonvolpato.com.br/comentarios_formacao.php


K4M1K4Z3 {B.I.} [ Developer Experience ]

http://kamihouse.wordpress.com/2013/01/28/papo-de-aluno/