sábado, 23 de fevereiro de 2013

Papo de Aluno com Luis Gustavo Coutinho do Rego

Apresentação

Meu nome é Luis Gustavo Coutinho do Rego e sou estudante do curso Ciência da Computação pela Universidade Federal do Ceara (UFC). Atualmente sou bolsista do programa Ciência Sem Fronteiras na Saint John’s University, NYC.

Sou natural de Quixeramobim e mudei para Fortaleza com o intuito de me preparar melhor para o vestibular.

No primeiro semestre da minha graduação,  fui selecionado como voluntário para o Programa de Educação Tutorial (PET) onde permaneci por um ano e meio. Logo após, consegui uma bolsa de iniciação cientifica, estudando otimização de algoritmos por um ano.

No final do quinto semestre, fui aprovado para o Ciência sem Fronteiras.

O processo inteiro foi uma verdadeira batalha, mas esse era o meu sonho desde o ensino médio e eu não podia desistir. Me inscrevi em Agosto de 2011 para o primeiro edital. Depois de duas tentativas no TOEFL, muita burocracia e a frustração de ter sido alocado para uma universidade por engano, finalmente recebi a carta de aceitação da SJU em Junho de 2012 (Aqui já vai a primeira dica: não desista, por mais que pareça cansativo e impossível! ).


               Figure 1 - Biblioteca da Saint John's University

Descrição da vida acadêmica

Acho que o ritmo aqui e mais corrido e dinâmico. Você interage mais com seus professores e colegas de turma. Não tive nenhuma dificuldade em me adaptar. Provavelmente o que eu estranhei mais foram os horários das aulas. Tem umas coisas meio estranhas: uma aula começa as 10:50 e termina 13:50!

Uma coisa muito boa e provavelmente acontece por ser uma universidade particular, e que todos os materiais são muito novos e tudo funciona corretamente. Não tenho nada a reclamar da infraestrutura daqui. Todos os alunos aqui tem direito a um laptop para fazer seus trabalhos, o que e de muita ajuda.

Existem vários bons lugares para estudar, desde salas em grupo de todos os tamanhos, passando por um café para uma discussão com um colega de classe, ate cabines individuais com iluminação para um estudo mais individualizado.

Aqui o ritmo e bem diferente da UFC, a começar pela duração das aulas. Não temos nenhuma disciplina com mais de três creditos. As aulas são rápidas e os professores aprofundam só no que realmente interessa, no que o aluno teria dificuldades de aprender sozinho. Eles se importam muito com os alunos e realmente querem que você aprenda aquilo que esta sendo ensinado. São totalmente disponíveis e atenciosos. Todos os professores são bem dinâmicos e querem que o aluno interaja com a aula dando sugestões e soluções para problemas.

Em todas as aulas temos homeworks para fazer e são muitos. Uma coisa que eu achei bem diferente e que no Brasil geralmente temos que fazer pouca leitura no livro. Aqui, lemos um ou dois capítulos por aula. Os trabalhos são bem práticos e você se envolve bastante. Aqui na SJU, o curso em geral e bem voltado para a prática e para o mercado de trabalho, então temos muitos trabalhos que se parecem com situações que iríamos encontrar na vida real.

Outra coisa que é muito legal é a estrutura do curso e como você escolhe suas disciplinas. Depois que você escolhe seu curso (aqui eles chamam de Major), você pode escolher uma especialidade (aqui eles chamam de Minor). Então, por exemplo, seu Major pode ser Computer Science e seu Minor Computer Forensics. Acho que isso ajuda os alunos do curso, pois eles não vão ter que fazer disciplinas muito difíceis de áreas que não lhe interessam.

Reflexão sobre a vida universitária

A metodologia de ensino aqui e bem mais voltada pra prática. Fica difícil fazer um contraponto com o Departamento de Computação da UFC, que tem um caráter mais teórico. Parece-me que nas aulas no Brasil os professores tem um monte de informações armazenas e jogam tudo para os alunos seguindo o caminho do livro texto. Aqui, alem dos professores saberem a teoria, eles dão exemplos bem práticos para os conteúdos.

Sobre o dia a dia, tente aprender mais sobre o que e ser um universitário nesse novo pais. Faça amizades e contatos. Converse com professores e procure se destacar. Envolva-se no que for possível. Aqui na STJ temos muitos eventos com caráter de integração dos alunos. Eu sempre procuro participar desses eventos para, alem de descansar um pouco, treinar meu inglês e fazer novas amizades.

Provavelmente você vai para uma universidade na qual você não será o único brasileiro. Não ande somente com eles! Tente fazer outros contatos e ganhar experiência com os nativos.



Quais são as sugestões que você daria para mudar o ensino que você teve?

Definitivamente acho uma excelente ideia e a questão de cada aluno ter um Major e um Minor. E como se fosse uma ênfase (coisa que já temos em alguns cursos da UFC). Já esta na hora de atualizarmos a matriz curricular do nosso curso.

Uma coisa que é muito boa que vejo por aqui e o calendário bem definido de todas as aulas. Antes do período de provas, temos 3 dias de folga para nos prepararmos melhor para as avaliações. Organização e tudo e acho que falta um pouco de esforço coletivo por parte dos professores da UFC.

Acho que os professores também deveriam tentar passar uma visão mais pratica dos assuntos e deixarem um pouco de ler slides (sim, alguns professores do DC fazem isso!). Sei que isso não é fácil mas definitivamente chama a atenção dos alunos e nos motiva muito mais.

Experiencias aprendidas

Só por participar de um intercâmbio você se torna outra pessoa. Sua visão de mundo vai ser muito mais ampla. O conhecimento que você vai adquirir e enorme. Você vai aprender a se virar sozinho. Depois de um intercambio você percebe que não existe mais limites para os seus sonhos. E só correr atrás!

Conselhos

1.     Não desista dos seus sonhos! Um intercambio não e nada fácil de se conseguir, muito menos de vive-lo.
2.     Comece um curso de idioma (de preferência que ajude você a ir para o pais que você quer).
3.     Se envolva mais com a universidade. Aproveite os programas que ela tem.
4.     Seja independente. Não espere que os outros façam alguma coisa por você.

No mais, acho que e isso que tenho a dizer. Boa sorte a todos que vão tentar um intercambio!

Abraços!


Figure 2 - Brasileiros na STJ



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Papo do Aluno com Renan Bandeira


Apresentação

Olá leitores do Papo do Aluno, me chamo Renan Bandeira e curso Ciência da Computação na Universidade Federal do Ceará. Nasci em Recife-PE, mas desde meus 8 meses de vida vivo em Fortaleza. Na UFC, fiz todas as disciplinas obrigatórias, restando apenas 1 semestre (22 créditos opcionais) para que eu me graduasse.  Aqui em Salamanca (sou bolsista Ciência sem Fronteiras – Espanha) faço 4 disciplinas no ano, 2 em cada semestre.
Sempre tive o sonho de fazer um intercâmbio, desde o meu ensino médio, mas nunca pensei que isso fosse possível – e foi, aos 45 minutos do segundo  tempo, mas foi. Além disso, sempre quis ajudar ao máximo a universidade e participar do que fosse possível, nunca quis ser só mais um na UFC. Creio que atingi minhas expectativas, pois fui do PET, estagiei e agora faço intercâmbio, só me faltou uma Iniciação Científica.

Vida Acadêmica
Como me faltava apenas 22 créditos e opcionais, foi muito difícil decidir o que fazer. Busquei não me preocupar com o aproveitamento da disciplina ou com notas, e sim com o que realmente me interessava ver ali.  Além disso, o curso que faço aqui é Ingeniería Informática (como se fosse Engenharia da Computação).
Semestre passado fiz duas disciplinas: Gestión de Proyectos (Gestão de Projetos) e Ingeniería del Software II (Engenharia de Software II). As disciplinas aqui, por mais teóricas que sejam tem práticas (aulas de laboratório). Pareceu-me um pouco chato até, porque essas disciplinas eram essencialmente teóricas com conteúdo e tínhamos aulas de laboratório para fazer os documentos pdf. As aulas são sempre com apresentação de slides, com cada detalhe bem explicado, até o desnecessário. Gostei muito da disciplina de Gestão, pois é algo novo que não tem na UFC e ensina a calcular esforço do projeto, calcular preço do projeto baseado no esforço, etc e em Engenharia eu gostei o fato de eles explicarem Engenharia Web, já que as aplicações Web têm um grande potencial hoje em dia para crescer mais e mais e as pessoas programam Web sem nenhum padrão.
Sobre a maneira de avaliar, eu já acho que o Brasil ganha fácil. Eu diria que aqui a avaliação é como um vestibular, pois tem um exame final que vale de 40 a 70% da nota e, por mais aprovado que você esteja (a média é 5, se esse exame vale 40% você pode já ter no máximo média 6), você tem que tirar no mínimo 4. Cada professor faz de uma maneira diferente. No meu caso, tive um exame que caiu uma questão de marcar perguntando qual dos padrões citados havia sido criado na Europa e outra vez apareceu uma pergunta valendo 0.5 pontos para que eu dissesse o que eu tinha achado da disciplina. Em compensação, na disciplina de Engenharia de Software foram 3 questões abertas e não caiu todo o conteúdo. Uma das unidades tinham 18 padrões de projeto  e a primeira questão era pra desenhar a UML e falar sobre um padrão específico. Nota-se que a avaliação é muito “decoreba” e isso faz com que os alunos se desliguem dos estudos na maior parte do semestre e estudam basicamente no mês do semestre. Bibliotecas funcionando 24h, todas lotadas sempre nessa época e, fora dessa época, as festas de terça-feira a sábado são os locais lotados da cidade. E, claro, como eu sinto falta dos exercícios que os professores brasileiros costumam passar! Me sinto perdido muitas vezes aqui por falta de exercícios!
Mas a rotina não é só universidade. Agora você está só, vivendo com estranhos. Agora você tem que fazer seu almoço, limpar os pratos, fazer faxina e estudar (além de administrar suas finanças). Organização é tudo, também temos que ter vida social, pois ninguém é de ferro. Isso sem falar que suas aulas são em outro idioma e vai custar um pouco para você escutar o outro idioma como escuta seu idioma nativo, principalmente se você só anda com brasileiros. Não faça isso. Ande com alguns brasileiros, mas também ande com pessoas de outras nacionalidades, outras culturas, outra forma de ser.
Eu diria que o Brasil em certos pontos não está tão mal como parece. A maneira de avaliar me parece melhor, a divulgação dos grupos de pesquisa também. Os eventos da área são mais divulgados, inclusive pela universidade. O que falta é uma reforma curricular. Nem tudo está errado (aqui, por exemplo, teoria da computação e compiladores é optativa, mas isso eu também discordo). A parte matemática vai bem e atualizada, mas não é o que parece na parte da informática em si. Sinto muita falta de disciplinas que se importem com a Web, com segurança, com administração de sistemas, etc. Pode até ser que elas sejam opcionais, mas é relevante hoje em dia. No Brasil, o aluno é importante e tem grande relevância. Aqui temos um horário de tutoria com o professor, mas não temos monitores e os grupos de pesquisa não são divulgados. Em compensação, a base matemática deles é melhor, pois o ensino médio deles é focado na área que eles querem. Por exemplo, se querem exatas, eles focam na matemática e esquecem um pouco da geografia e chegam na universidade sabendo derivar.

Experiências e Sugestões
Creio que o maior aprendizado de um intercâmbio não está dentro da sala de aula, mas isso não quer dizer que você não deve estudar. Pra mim foi algo totalmente diferente de muita gente, pois não procurei viver com brasileiros. Moro com espanhóis e isso me ajudou a melhorar meu espanhol e a vivenciar cada detalhe de sua cultura. Tenho amigos brasileiros, claro, pois quando mais necessitamos, são os brasileiros os nossos amigos mais íntimos, não tem jeito.
É imprescindível o aprendizado a lidar com o mundo, a viver só sem depender de ninguém. É um momento que você finalmente se sente um adulto por completo. Sempre fui muito independente e nunca pedi nada a minha família, mas quando precisava comer, sacava dinheiro da minha bolsa e comprava um lanche, por exemplo. Agora consigo cozinhar. Aprendi palavras de vários idiomas, costumes de diversas nacionalidades, gírias em espanhol, principalmente (isso você não aprende em curso nem fazendo compras. Só se aprende com os nativos). Longe da família, me aproximei mais de Deus. E foi na igreja que encontrei gente aberta, do mundo todo. Aqui não é fácil fazer amigos na faculdade, o pessoal é muito fechado. O inglês ajuda muito, mas é algo que nem sugiro porque imagino que você, leitor, já saiba (até porque no nosso curso é necessário para bibliografias em inglês). E, claro, uma sugestão que repeti várias vezes aqui: nunca ande SOMENTE com brasileiros. Tenha amigos brasileiros, mas não SÓ tenha amigos brasileiros. Procure viver sua vida como se estivesse no Brasil, seja você mesmo e procure aprender ao máximo, seja onde for, seja o que for.

Acampamento de Outono em Esmoriz, Portugal – Jovens do mundo inteiro


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Papo de Aluno com Klairton de Lima Brito


Apresentação
Olá, meu nome é Klairton de Lima Brito e curso sistemas de informação pela Universidade Federal do Ceará campus Quixadá.

Sou natural de Quixeramobim uma cidade cerca de 50km de Quixadá, cheguei a cursar até o 7º semestre do curso e atualmente sou bolsista pelo programa ciência sem fronteiras na Espanha.

Vida acadêmica

Estou cursando Ingeniería Informática na Universidad de Jaén, o ritmo aqui é bastante puxado, visto que o ritmo da UJA é um pouco diferente do ritmo que eu tinha na UFC, todas as disciplinas que faço são 50% de aulas teóricas e 50% de aulas práticas podendo ser ou não com o mesmo professor(a), praticamente toda semana tenho trabalhos práticos de cada disciplina para entregar que compõem uma parte da nota prática.





A adaptação não foi assim tão fácil, principalmente quando notei que em algumas disciplinas no começo do semestre existem trabalhos dirigidos onde se deve entregar no final do semestre seguindo as instruções dada pelo professor(a), até aí tudo bem, chega a ser bastante parecido com o ritmo na UFC, só que me deparei com uma grande quantidade de alunos que na segunda semana de aula que já chegavam na sala com o trabalho praticamente pronto, aquilo me assustou bastante porque como creio que grande maioria dos aluno no Brasil e eu particularmente nunca tive esse costume de fazer os trabalhos com tanta antecedência.




Outra coisa que demorei em me acostumar foi com o estilo de aula, na UFC se pode perceber que entre os professores e alunos existe uma relação amigável que torna as aulas mais produtivas, aqui só tive aula com um professor que se assemelha com o estilo de aula da UFC, as demais aulas quando o professor entra em sala só se escuta um barulho novamente quando a aula acaba, as aulas são frias, com pouca interação entre aluno e professor(a) e não existe a preocupação do professor em saber como está o rendimento dos alunos sobre o conteúdo e onde estão as maiores dificuldades da turma, diferentemente de como ocorre da UFC.

Não posso dizer que me adaptei 100% a esse novo ritmo, mas que consegui acompanha-lo não deixando acumular exercícios e procurando resolve-los o mais cedo possível, já que isso me ajuda a fixar o conteúdo dado em sala de aula, mas uma vez ou outra me pego com um exercício em cima da data de entrega ou coisa do tipo.

Comparações

Fazendo uma comparação em relação ao ensino percebi que os professores da UFC e o conteúdo dado não deixam em nada a desejar em relação a UJA, os pontos onde notei que a UJA leva vantagem sobre a UFC campus Quixadá foram:

Estrutura




Os inúmeros laboratórios são bem amplos e organizados com computadores novos das marcas mais bem conceituadas atualmente como: DELL, LENOVO e Apple. E também laboratórios equipados para práticas de rede e com equipamentos de hardware, onde eu nunca tive a oportunidade de ter aula por não ser as disciplinas que faço, mas pude ver os laboratórios e perguntei aos alunos da minha sala como funcionava. 

Ferramentas
Apesar de toda a estrutura física dos laboratórios o que me chamou atenção mesmo foi quando comecei a utilizar os computadores e percebi a quantidade de ferramentas pagas instaladas nas máquinas que vão desde ferramentas de desenvolvimentos, controle de rede e até de projeto. Um tempo depois conversando com alguns alunos descobri que a universidade ainda tem uma parceria com a microsoft onde a partir dos meus dados da universidade posso instalar alguns programas gratuitamente no meu computador pessoal, que vão desde sistema operacionais até ferramenta de desenvolvimento.

Pesquisa
Depois de conferir a estrutura da universidade fiquei curioso em saber como seria o nível de pesquisa aqui, então fui buscar os grupos de pesquisas da universidade existentes voltado para o meu curso. Como resultado encontrei vários grupos de pesquisa divididos por áreas onde em um deles fui conversar com uma professora que fazia parte do grupo para obter mais informações de como funcionava mais ou menos o ritmo de pesquisa, então ela me explicou que o grupo é dividido em vários temas onde existem pessoas pesquisando para criação de artigos e ferramentas, e lá ela me mostrou também o site oficial do grupo com os membros, publicações e trabalhos realizados. (Que por sinal são muitos.)

Sugestões

Uma sugestão que tenho é tentar balancear mais as aulas práticas e teóricas e sobre o calendário de disciplinas, pois o calendário de disciplinas aqui achei bem interessante e com algumas adaptações poderia ser bem utilizado na UFC. 

Resumidamente até o 5º semestre as disciplinas são iguais para todos e sem nenhuma disciplina optativa, na teoria essas disciplinas ofertadas são aquelas fundamentais ou que vão servir de ponto de partida para outras mais avançadas. A partir do 6º semestre surgem 3 ramos(áreas como por exemplo: desenvolvimento, controle de projeto e redes) com as disciplinas já definidas para cada ramo, e no 7º semestre ainda existem disciplinas definidas para cada ramo só que em quantidade bem menor e também com espaço para algumas disciplinas optativas, já no 8º semestre existem somente disciplinas optativas.

Uma vez escolhido o ramo que o aluno pretende seguir ele deve sempre seguir esse ramo até o fim do curso, como até o 5º semestre as disciplinas são iguais para todos os alunos já é possível ter uma ideia de qual ramo que o aluno se identifica mais e ele terá a certeza de que as disciplinas futuras serão ofertadas, pois já estão definidas em cada ramo. E ele ainda terá a opção de fazer as disciplinas optativas.

Experiências Importantes

- O ensino que tive no Brasil principalmente na parte de programação foi muito bom, pois aqui não tive dificuldade de acompanhar conteúdo voltado para parte de programação, isso graças a base que eu ganhei na UFC.

Brasil
- Uma experiência que tive na UFC onde na UJA não existe foi ser bolsista de monitoria, que faz com que o aluno tenha um esforço maior nas disciplinas que ele se identifique visando concorrer uma bolsa e tentar ajudar alguns alunos que tenham dificuldades sobre o conteúdo. 

Espanha 
Ter o contato com pessoas de outras nacionalidades aprendendo sobre a cultura, idioma e o ensino é algo fantástico, e não falo somente com pessoas da Espanha, pois como a universidade aqui conta com diversos convênios com outras universidades e com programas de mobilidade internacional existem alunos de todas as partes do mundo estudando aqui.

Conselhos

1º - APRENDA inglês o mais rápido possível, isso vai te ajudar muito.
2º - Não tenha medo de aprender aquilo que você AINDA não sabe.
3º - ORGANIZE seu tempo.

Papo de Aluno na Rede

Blog do Prof. Palazzo
http://palazzo.pro.br/wordpress/2012/12/papo-de-aluno/


Portal Administração UFC - Cariri

Portal do Engenharia de Software - UFC Quixadá
http://www.es.ufc.br/?p=182

Blog sobre Assuntos Profissionais do professor Adolfo Neto (DAINF-UTFPR)
http://qeondb.blogspot.pt/2013/02/indicacoes-de-blogs-papo-de-aluno-e.html

Página do professor Gilson Volpato
http://gilsonvolpato.com.br/comentarios_formacao.php


K4M1K4Z3 {B.I.} [ Developer Experience ]

http://kamihouse.wordpress.com/2013/01/28/papo-de-aluno/